Comitê avalia alocação 2022.2 e define operação emergencial 2023.1 do Açude Angicos

O Comitê de Bacia do Coreaú se reuniu na quinta-feira (16) para avaliar os resultados da alocação do 2º semestre de 2022 dos açudes isolados e para definir a operação emergencial do Açude Angicos para o 1º semestre de 2023.

Conforme apresentado pela Gerência Regional da Cogerh de Sobral, todos os açudes isolados da bacia tiveram resultados positivos na operação de alocação 2022.2. Confira abaixo o comparativo entre os volumes simulados e os realizados.

Já em relação à operação emergencial, foi esclarecido que, durante a quadra invernosa, os açudes normalmente não liberam água para os rios, pois a chuvas têm potencial para manter o fluxo de forma natural e suficiente a atendimento as demandas.

Contudo, com a possibilidade de ocorrência de veranicos, é preciso garantir o atendimento a demandas prioritárias, como o abastecimento humano. A vazão para operação emergencial é definida justamente para esses momentos de necessidade no primeiro semestre.

Na Bacia do Rio Coreaú, somente o Açude Angicos necessitou de definição para operação Emergencial, devido à captação de alguns municípios que ficam à jusante. Como a água da chuva ainda não foi suficiente para manter o nível do rio, foi necessário abrir a comporta novamente para garantir as captações de demandas prioritárias, como o abastecimento humano.

Portanto, a vazão definida para a operação emergencial 2023.1 do reservatório foi de 370 l/s para abastecimento humano de comunidades no trecho perenizado do rio Juazeiro, além dos municípios de Moraújo, Senador Sá e Uruoca.

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